sábado, 3 de novembro de 2012

Mensagem - Dia Mundial do Turismo 2012


TURISMO E SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA

“Deus viu o que tinha feito: e era tudo muito bom” (Gn. 1, 31)


   O Conselho Pontifício para Pastoral dos Migrantes e Itinerantes propôs, para o Dia Mundial do Turismo, que se celebra no próximo dia 27, do corrente mês, a mensagem Turismo e sustentabilidade energética: propulsores do desenvolvimento sustentável. Fê-lo em sintonia com a Organização Mundial do Turismo, que definiu este ano como o Ano Internacional da Energia Sustentável para todos, devidamente promulgado pelas Nações Unidas. É muito oportuna esta reflexão, com os objectivos que se visam alcançar. E se é uma proposta de âmbito global, não deixará de ser muito válida para o contexto português. Detenhamo-nos, pois, sobre esta temática, para partilharmos algumas reflexões que entendemos dever considerar.


1. Numa perspectiva pastoral, mas que ilumina toda a responsabilidade social, política e económica, havemos de partir da consciência de que a criação é um dom – uma dádiva de Deus ao homem, «como seu ambiente de vida» (CV. 48), que este tem de cuidar, como seu administrador, não podendo usá-la segundo os seus interesses mais imediatos, pondo em causa o equilíbrio e sustentabilidade dos bens que lhe são confiados. De resto, o domínio da criação, que Deus confia ao homem, para a dominar (cf. Gn. 1, 28), pressupõe um acto de verdadeira responsabilidade, no respeito pela própria natureza, por si mesmo – corolário da própria criação, a quem ela se destina -, e por todos os seus semelhantes. O respeito pela criação tem de pressupor a compreensão do justo uso dos recursos naturais, da salvaguarda do serviço à pessoa e de uma verdadeira prossecução do bem comum.[1]

   Ora, um dos graves flagelos com que hoje nos confrontamos – talvez o maior e menos consciente – é precisamente o desrespeito pela natureza, pelas suas possibilidades e limites, pondo em causa o equilíbrio da nossa casa comum, com os seus consequentes resultados para a justa satisfação das necessidades de cada pessoa e para a prossecução da justa distribuição dos próprios recursos a favor de todos (cf. GS. 69). Que dizer das alterações climáticas que se agudizam, ou das persistentes secas que, tão profundamente, vão afectando diversos povos, já de si provados com a falta dos meios necessários à sua subsistência básica? E que dizer da injusta distribuição de bens, com a exploração de recursos usufruídos por alguns, em detrimento da grande maioria dos nossos irmãos?

   Se estas questões se colocam ao nível do usufruto dos bens, na sua globalidade, colocam-se igualmente ao nível dos recursos energéticos, propulsores incontornáveis do desenvolvimento económico e social de cada região e de cada país. Mas estes recursos são igualmente limitados, exigindo uma séria responsabilidade no seu uso e preservação, necessitando, igualmente, do fomento de novas formas de produção energética, garantindo a viabilidade económica de todos, com a consequente equidade na sua justa distribuição e no respeito pelo equilíbrio natural.


2. O turismo, pela sua própria natureza, beneficia dos recursos ambientais e energéticos e é responsável pela sua preservação.

  Se, por um lado, o turismo só é viável, a médio e a longo prazo, com recurso a soluções ambientais e energéticas sustentáveis, beneficiando delas; por outro, pode ser também responsável pela deterioração das condições de habitabilidade do nosso planeta e da própria viabilidade da acção turística, concretamente «com o consumo desmesurado dos recursos energéticos, o aumento de agentes poluentes e a produção de resíduos»[2]. E estes factores agudizam-se tanto mais quanto o fenómeno turístico é uma realidade em profunda expansão, em todo o mundo.

   Assim sendo, e atendendo à expressão do Pontifício Conselho referido, também neste âmbito «é necessária a ética da responsabilidade e da prudência»[3], para que o turismo seja uma actividade viável, no mais estrito respeito pela natureza, contribuindo para soluções ambientais e energéticas sustentáveis, «favorecendo comportamentos caracterizados pela sobriedade, diminuindo as próprias necessidades de energia e melhorando as suas condições de utilização»[4]. Mais ainda: o turismo pode, e deve, estar ao serviço de iniciativas energeticamente sustentáveis e de menor impacto ambiental. Também delas depende o seu próprio desenvolvimento sustentado.


3. Em Portugal, destino turístico por excelência, estes cuidados devem ser redobrados, preservando o ambiente natural e tirando partido das imensas possibilidades das nossas condições naturais para a implementação de fontes energéticas renováveis.

   Apraz-nos registar, como francamente positivo, o cuidado na implementação de medidas que promovem o aproveitamento energético dessas mesmas condições naturais – o investimento na energia eólica, na energia solar e mesmo – apesar de mais modesta – a nossa consciência das possibilidades naturais oferecidas pelo mar, na imensa costa atlântica, que banha o país.

  Este investimento em energias renováveis, que urge continuar a desenvolver, deverão colocar-se também ao serviço do fenómeno turístico em Portugal, incentivando os agentes turísticos a usá-las numa maior escala, promovendo-se um turismo equilibrado, em que se fundem desenvolvimento económico e sustentabilidade energética.

   Um esforço redobrado é ainda exigido a todos no sentido de se evitar o excesso de poluição e de produção de resíduos. Neste âmbito, é ainda urgente, entre nós, a formação de todos, com destaque para as várias instâncias de formação cívica, no sentido de se fazer o necessário tratamento de resíduos, seja pelo recurso à reciclagem, seja no respeito pelos espaços públicos. O correcto uso das estâncias turísticas – que deverão estar dotadas dos meios necessários a esta acção – poderá contribuir para a economia de recursos materiais e, consequentemente, de recursos energéticos.

   Num país verde, como Portugal, infelizmente tão flagelado pelos incêndios florestais, é urgente uma nova política para a floresta e para a reflorestação. Não temos dúvida de que, a par da nossa costa atlântica, a floresta é um dos elementos mais atractivos para o desenvolvimento do turismo em Portugal. Um redobrado cuidado na reflorestação e na preservação das nossas florestas contribui para um desenvolvimento da nossa economia global, mas igualmente para o seu desenvolvimento por via do turismo. Com a possibilidade, inclusive, de se aproveitarem recursos energéticos facultados por estas condições naturais.

   Indicados três aspectos a cuidar, estamos conscientes de que muitos outros poderão e deverão ser colocados ao serviço da sustentabilidade turística em Portugal, aliada a uma sustentabilidade ambiental e energética, nesta aliança preciosa entre desenvolvimento económico, cultural e social e promoção das condições de viabilidade da sua realização, de que a sustentabilidade energética é um factor imprescindível.


   A concluir, diríamos que necessitamos de aprofundar urgentemente a nossa responsabilidade pessoal e social, no respeito pela natureza e no incremento de novas possibilidades de convívio do homem com a criação. A sustentabilidade energética é apenas uma dimensão deste equilíbrio. Mas fundamental, pois as fontes energéticas a que recorremos mais frequentemente não são inesgotáveis, bem como amiúde em conflito com o equilíbrio ambiental. No momento presente, urge aliar as possibilidades de que dispomos a uma contínua criatividade neste diálogo entre o homem e a criação. Conscientes de que o aprofundamento de tal diálogo beneficia o próprio homem – pessoal e colectivamente –, permitindo-lhe legar às gerações vindouras um património singular, que lhe foi confiado para que dele cuidasse. De resto, como afirma o Papa Bento XVI, «a natureza é expressão de um desígnio de amor e verdade», que o homem está chamado a «guardar e a cultivar» (CV. 48). Sendo um dom, a criação é, para nós, uma tarefa. Em cujo esplendor podemos reconhecer o rosto do Criador.

   As novas formas de sustentabilidade energética inscrevem-se exactamente aqui: ao cuidarmos deste imperativo económico e social podemos aliar-nos à criação que nos foi dada amorosamente e repetirmos com o próprio Criador - «Deus viu o que tinha feito: e era tudo muito bom» (Gn. 1, 31).

 

Pe. Carlos Alberto da Graça Godinho
Director da ONPT


 

 

 



[1] Cf. PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A PASTORAL DOS MIGRANTES E ITINERANTES – Mensagem por ocasião da Jornada Mundial do Turismo 2012: Turismo e sustentabilidade energética: propulsores do desenvolvimento sustentável. Cidade do Vaticano, 16 de Julho de 2012.
[2] CONSELHO PONTIFÍCIO PARA A PASTORAL DOS MIGRANTES E ITINERANTES – Mensagem por ocasião da Jornada Mundial da do Turismo 2012 - Turismo e sustentabilidade energética.
[3] Ibidem.
[4] Ibidem.

Turismo e Acção Pastoral


TURISMO:
UM DESAFIO À AÇÃO PASTORAL!


O Senhor designou outros setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois, à Sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. (Lc. 10, 1)

 

Rev.mo Senhor
Irmãos e Amigos

 

   Por ocasião da constituição da Obra Nacional da Pastoral do Turismo (ONPT), iniciativa da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana (CEPSMH), sinto ser importante refletir, com todos vós, a urgência do serviço pastoral no turismo, bem como propor algumas indicações práticas em ordem a essa mesma ação pastoral. Ela é tanto mais urgente quanto mais reconhecermos a importância do turismo para as sociedades hodiernas, em que Portugal não é exceção.

1. A realidade do Turismo

   O turismo é uma das atividades humanas em maior expansão em todo o mundo, com um crescente número de pessoas em mobilidade e com resultados económicos cada vez mais significativos para cada país visitado. Se é certo que este fenómeno – que tem a sua fase embrionária nos sécs. XVIII e XIX[1] – se afirma essencialmente no pós Primeira Guerra Mundial[2], assume a partir da segunda metade do séc. XX, particularmente depois da década de sessenta, uma expressão inaudita, cuja tendência o séc. XXI vem acentuar. Se atendermos à linha evolutiva do número de turistas em todo o mundo, no período que se situa entre os anos de 1995 e 2011, veremos que este, numa contínua evolução, passou dos 528 milhões para os 980 milhões[3], numa cifra que nos coloca tangencialmente no limite dos mil milhões de pessoas em movimento devido a esta atividade humana.

   Portugal, um destino turístico por excelência, regista uma trajetória semelhante. Se no ano de 1995 o nosso país registou um número global de turistas que se cifrava em aproximadamente dez milhões[4], no ano de 2011 esse número cresceu para os catorze milhões, sendo que mais de metade (53%) eram estrangeiros, registando estes um número de quase sete milhões e meio.[5] Aliás, num estudo comparativo, o número de turistas, em Portugal, passou, em 1984, dos cerca de quatro milhões, para aproximadamente doze milhões em 1999[6], cifrando-se agora, como indicado, nos catorze milhões.

   Esta realidade não pode, de modo algum, ser estranha à Igreja, chamada a iluminar toda a ação dos homens com a Palavra do Evangelho. Aliás, o turismo constitui-se, hoje, como um verdadeiro sinal dos tempos, que urge interpretar à luz da Palavra de Deus, para responder às inquietações de cada homem, no sentido de os ajudar a discernir o sentido da vida presente e da vida futura (cf. GS. 4), promovendo, de igual sorte, o bem comum de toda a família humana (cf. GS. 26,) cuja finalidade o turismo deve alcançar.


2. O Turismo no Magistério da Igreja


   O magistério da Igreja tem prestado uma particular atenção ao turismo, em sintonia com o desenvolvimento deste setor da ação humana, a nível mundial. Se o Concílio Vaticano II afirmava já a necessidade de «promover métodos pastorais convenientes, para proporcionar a assistência religiosa àqueles que se deslocam por algum tempo a outras regiões para passar férias» (CD. 18), um forte incremento tem sido dado à pastoral do turismo, no período subsequente, para que responda, de forma capaz, a esta dimensão crescente do agir humano. Podemos sintetizar em quatro vetores fundamentais os conteúdos propostos pela Igreja para este setor da ação pastoral: anúncio da Palava de Deus e celebração da fé; defesa e desenvolvimento do respeito pela dignidade da pessoa humana; promoção do bem comum; participação na tarefa da nova evangelização. Estes vetores são essencialmente enquadrados por dois princípios - anúncio da Palavra de Deus e atenção ao turismo segundo os princípios da Doutrina Social da Igreja.

  Tais conteúdos têm estado presentes na multiplicidade de documentos emanados da Santa Sé, sejam eles diretórios, mensagens, ou simplesmente estudos. Destacam-se, pela sua incontornável importância para a pastoral do turismo, o Diretório Peregrinans in Terra, da Congregação para o Clero, datado de 30 de Abril de 1969, que afirmava já a necessidade de «ordenar, animar e renovar a pastoral do turismo em todas as nações» (PT. Cap. II, nº 2); logo secundado pelas Orientações para a Pastoral do Turismo, documento do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, datado de 29 de Junho de 2001. Este último documento, retomando as intuições da Igreja face ao fenómeno crescente do turismo, propõe-nos um conjunto de orientações pastorais, em vários âmbitos, que nos servem de guia para ação pastoral, nomeadamente em Portugal, com a criação da Obra Nacional da Pastoral do Turismo.

   Mas de singular importância têm sido, igualmente, as diversas mensagens e alocuções dos últimos Pontífices, especialmente a propósito do Dia Mundial do Turismo. A promoção de um turismo ético e responsável; que favoreça o encontro de pessoas e de culturas; num desenvolvimento harmonioso das sociedades, promovendo a luta contra a pobreza e o desemprego; bem como a defesa do meio ambiente e da biodiversidade; são alguns dos aspetos que podemos colher destas mensagens.

   Em Portugal, a preocupação face ao turismo esteve sempre presente no âmbito da ação da Conferência Episcopal Portuguesa, particularmente com a Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, atualmente da Pastoral Social e Mobilidade Humana, que chegou mesmo a chamar-se, no período que medeia ente 1972 e 2005, Comissão Episcopal das Migrações e Turismo[7]. A urgência de responder a esta realidade humana e na senda da exortação do Papa Bento XVI, que nos adverte no sentido de que «a pastoral do turismo faça parte, de pleno direito, da pastoral orgânica e ordinária da Igreja»[8], levou, na hora presente, à criação da Obra Nacional da Pastoral do Turismo.

   E é assim que este novo serviço, seguindo as orientações da Igreja, define como objetivos globais da sua ação: iluminar a realidade humana do turismo com a Palavra de Deus; e promover o respeito pela dignidade da pessoa humana e a procura do bem comum, expressos pela Doutrina Social da Igreja, em toda a atividade turística. Objetivos gerais que se desdobram, depois, num conjunto mais vasto de objetivos específicos, orientadores desta ação pastoral.

   Releve-se, ainda, que neste serviço, que nos é pedido,  nos move também uma séria antropologia, que proporcione uma visão integral da pessoa humana – nas suas dimensões física, psíquica, afetiva, cognitiva, social, mas igualmente espiritual. Bem como uma visão da pessoa enquanto centro e vértice de todo o agir humano, para quem tudo se orienta (cf. GS. 12). Conscientes, ainda, de que a plenitude do homem se encontra em Cristo, em cujo mistério de «Verbo Encarnado» todo o mistério da vida humana se esclarece (cf. GS.22). Assumimos a tarefa que nos é confiada, igualmente conscientes das possibilidades da pastoral do turismo na perspetiva da nova evangelização, fazendo nossa a expressão bíblica: «enviou-os dois a dois, à Sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir» (Lc. 10, 1).


3. Algumas sugestões de ação para as comunidades de acolhimento

 
   O Conselho Pontifício da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes, no documento acima referido – Orientações para a Pastoral do Turismo – deixa algumas orientações práticas para a implementação da pastoral do turismo, nos vários âmbitos da vida da Igreja. Deixamos aqui algumas indicações concretas, especialmente para as paróquias, de modo a que a ação pastoral pretendida possa ser implementada, como verdadeiro serviço a quem nos visita. Assim, propõem-se os seguintes aspetos, lodo depois do acolhimento, que é o dever primeiro[9]:

 

1.       Desenvolver uma catequese sobre o tempo livre e o turismo, quando o aconselha a realidade do lugar, quer para os cristãos residentes, quer para os turistas.

2.       Encorajar e promover ações de apoio e prevenção a favor de grupos que possam ser vítimas de uma promoção errada do turismo ou do comportamento dos turistas.

3.       Promover, acolher e estimular a ação dos grupos de apostolado dedicados em particular às pessoas que vivem e trabalham no setor do turismo, mesmo quando estas realidades não se encontrem na própria paróquia.

4.       Constituir um grupo permanente de leigos para estudar e propor ações pastorais a promover no campo do turismo.

5.       Adequar os serviços às necessidades dos turistas, nos lugares de intensa presença turística, de modo a facilitar o contacto pessoal, a celebração da fé, a oração individual, o testemunho da caridade.

6.       Criar serviços específicos para os trabalhadores do turismo, segundo os seus horários e as condições de trabalho.

7.       Propor medidas adequadas para que os visitantes possam participar nas celebrações eucarísticas na própria língua ou com outras expressões da própria cultura, dentro do respeito das disposições litúrgicas em vigor.

8.       Manter oportunamente atualizada a informação sobre os serviços paroquiais e preocupar-se para que os turistas a possam consultar nos seus hotéis, em lugares de informação ou através de outros meios de difusão.

 
   Certo que este será um serviço que todos abraçaremos com a maior alegria e empenho, invoco de Deus, para esta ação, as Suas maiores bênçãos.
 

Pe. Carlos Alberto da Graça Godinho
Diretor da Obra Nacional da Pastoral do Turismo



[1] Cf. BRITO, Sérgio Palma – Turismo: os últimos 90 anos dos primeiros milénios. In AA.VVV. – Com os Olhos no Futuro. Reflexões sobre o Turismo em Portugal. Lisboa: Edição promovida pelo Conselho Sectorial do Turismo e cofinanciado pela União Europeia, 2002, p. 124.
[2] Cf. Ibidem, p. 124.
[3] Cf. Organização Mundial do Turismo. [Cons. 11 de Julho de 2012]. Disponível em: http://www2.unwto.org/en
[4] Cf. ALEXANDRE, José Alberto Afonso – O Turismo em Portugal. Evolução e distribuição. Aveiro: Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro, 2001, p. 41. Disponível em: http://pt.scribed.com/doc/6062616/O-Turismo-em-Portugal
[5] Cf. «Estatísticas» in Turismo de Portugal. [Cons. 11 de Julho de 2012]. Disponível em: http://www.turismodeportugal.pt
[6] Cf. ALEXANDRE, José Alberto Afonso – op. cit., p. 41.
[7] Cf. TRINDADE, Maria Beatriz Rocha e QUARESMA, Eugénia T. J. Costa – A Igreja face ao fenómeno Migratório. [s. l.]: Planeta da Escrita, 2012. (Edição comemorativa dos 50 anos da Obra Católica Portuguesa das Migrações).
[8] PAPA BENTO XVI - Mensagem por ocasião do VII Congresso Mundial da Pastoral do Turismo. Cancún, 23 – 27 de Abril de 2012.
[9] PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A PASTORAL DOS MIGRANTES E ITINERANTES – Orientamenti per la Pastorale del Turismo. Vaticano, 20 de Junho de 2001, p. 20 (Trad. de D. Manuel Neto Quintas).