segunda-feira, 30 de junho de 2008

Ordenação Episcopal!

Após a Ordenação Espiscopal de D. João Lavrador, retenho aqui três impressões pessoais: 1. A beleza da celebração; 2. A acção do novel Bispo, a nível diocesano; 3. Ao lado do ganho para a Igreja em Portugal, o sentimento de perda para a Diocese de Coimbra.

1. A celebração da Ordenação Episcopal recolhe o seu sentido profundo do significado do múns pastoral dos Bispos, da sua especificidade teológica e do mistério que se realiza mediante os sinais sacramentais. Todavia, sem querer hipervalorizar a dimensão exterior da celebração, havemos de reconhecer que ela se revestiu de sinais humanamente, ritualmente e simbólicamente belos. Partilhei-os com alguma emoção, particularmente quando o novo Bispo (emocionado!) tomou lugar entre os Bispos; quando, no abraço da paz, cumprimentou a sua família; e quando, pela primeira vez, como pastor, dispensou a benção de Deus à vasta assembleia que enchia a Sé Catedral. Mas, para quem, como eu, estuda o Cabido da Sé de Coimbra (neste caso no século XVIII), ver o candidado ao Episcopado a entrar na Sé, paramentado de batinha arroxeada, de roquete branco e de romeira da cor da batina, ladeado dos Cónegos da Sé, fez-me recuar no tempo e imaginar a expressão da mesma Corporação quando um dos seus era elevado ao Episcopado - realidade pela qual muito se lutava entre Cabidos, como forma de engrandecimento de toda a Corporação. Uniram-se, na minha consciência, o presente e o passado. E achei interessante como os sinais são importantes na dignificação de um acto. Além deste - de longe o menos importante -, assumiram grande expressividade a entrega do Evangeliário, do anel, da mitra e do báculo. Momentos altos foram, naturalmente, a oração de consagração, com o Evangeliário aberto sobre a cabeça do Ordinando e a unção na testa, com o óleo do Santo Crisma. Sinais expressivos, pelos quais chegamos à beleza do Mistério. E sinais dignificados, como esteve patente nesta Ordenação.

2. Destes últimos anos de exercício do ministério Presbiteral, ressalvo da acção do Sr. D. João Lavrador, duas realidades: o incremento da Pastoral Universitária e a a coordenação da acção pastoral, como Pró-Vigário Geral. Da primeira, retenho a sua capacidade de trabalho em equipa e a promoção dos diversos sectores de acção pastoral para o Ensino Superior. Com ele renasceu o antigo CADC; com ele se iniciou o SPES; com ele o Justiça e Paz tornou-se espaço de encontro mais alargado. Mas na verdade, tudo se deveu à sua capacidade de coordenar, de incentivar, de responsabilizar; mais do que fazer. Realizava as tarefas da sua competência, mas soube atrair para o âmbito da actividade da Pastoral do Ensino Superior um bom grupo de Professores Universitários; de alunos das diversas Faculdades; bem como responsabilizar algumas pessoas em sectores específicos. Foi um verdadeiro trabalho de comunhão. Testemunhei-o na minha frequente passagem pelo Instituto, no contacto com ele e com alguns membros dos vários serviços. Tanto mais que, alguns deles, membros fundadores do SPES, por exemplo, foram meus colegas de curso. Além deste trabalho de comunhão, a delicadeza no trato, o acolhimento e a palavra amiga para com quem ia ao Instituto, particularmente à hora de almoço, foram um contributo quotidiano para a dinamização daquele espaço. Também aqui experimentei a riqueza das conversas com alguns professores, naquelas que - como referia, em tom afável, o Sr. Professor Barbosa de Melo - eram classificadas como «tertúlias eclesiásticas»; isto porque reuniam dois ou três sacerdotes, mas que nunca foram espaços fechados. Foi, para mim, uma outra experiência de relação humana que complementou a riqueza do espaço universitário.
Na sua actividade como Pró-Vigário Geral, destaco a competência e empenho do Sr. D. João Lavrador na coordenação das diversas actividades diocesanas. Fica-nos a memória última das assembleias de avaliação pastoral; mas também a formação do clero; ou ainda o Conselho Presbiteral, entre tantas outras acções. Não duvido em dizer que, a nível pastoral, foi o braço direito do Pastor da Diocese.

3. Agora que parte, fica-nos - o que é natural! - uma sensação de algum «vazio». Experimentava-o hoje, ao reflectir sobre o dia de ontem e sobre a minha despedida final. Fica, por outro lado, a «inquietação» perante um presbitério em que não abunda este traquejo de acção dinamizadora da vida pastoral. Digo-o, certamente, porque nos habituámos a uma figura; porque faltando este há agora um espaço ainda vazio. É necessário que o Pastor Diocesano, na realização da sua missão, saiba escolher quem possa retomar este serviço de coordenação e dinamização pastoral. Certamente que alguns valores existem ao nível do presbitério - com a formação necessária; com a lucidez requerida; e com competências a desenvolver. Também hoje (e faço-o livremente como membro do presbitério!) me passavam pela cabeça alguns nomes. Na verdade, a Diocese tem de investir na formação dos seus padres. E quando investe deverá contar com eles para o serviço de que carece! Também aí é necessária lucidez: para formar e pedir que se ponha a render a formação feita!
Como a vida se faz de realidades sempre novas, uma outra página, em linha de continuidade, se abre diante de nós na história desta «mais que secular» Diocese de Coimbra; sempre capaz de responder (com maiores ou menores dinamismos!) às exigências da sua missão e de cada tempo! E esta é a beleza de cada Igreja Particular no dinamismo deste mesmo tempo: ver como ela, com maiores ou menores rasgos, é chamada a instaurar o Reino de Deus já presente e a encaminhar-nos, como Igreja peregrina, para a sua consumação final!

sábado, 28 de junho de 2008

Ano Paulino - Propostas Pastorais!

Propostas de meios pastorais para a vivência do Ano Paulino:
8. (...) O Ano Paulino oferece uma ocasião riquíssima para o nosso serviço às Igrejas. Cada uma encontrará os meios que considere os mais adaptados para o viver e celebrar. No entanto a Conferência Episcopal, órgão ao serviço da unidade de todas as Igrejas de Portugal, propõe a todas os seguintes instrumentos pastorais:
8.1. “Um ano a caminhar com São Paulo”. Trata-se de um itinerário catequético, tendo Paulo como guia, que além do conhecimento mais profundo do Apóstolo, nos fará percorrer, durante 52 semanas, as principais etapas do caminho cristão. Apresenta um tema para cada semana do ano e destina-se, além das pessoas individualmente, às famílias, aos grupos paroquiais, à pastoral juvenil, aos Movimentos.
8.2. A vivência da Liturgia. Os textos de São Paulo são dos que mais continuamente são lidos na Liturgia. Propomos, durante este ano, uma valorização destes textos, sobretudo nas homilias, não esquecendo que a Liturgia é a grande catequese da Igreja. A Comissão Nacional de Liturgia preparará elementos que ajudem os pastores das comunidades a realizar este objectivo.
8.3. Estudos sobre São Paulo. A Faculdade de Teologia, nos seus diversos Centros e Escolas filiadas, oferecerá ao Povo de Deus, sessões de estudos paulinos.
8.4. Valorização de outras ofertas, particularmente a apresentada pela família Paulista (Padres, Irmãs paulistas e Pias discípulas).
8.5. A festa da conversão de São Paulo, no próximo ano, será celebrada ao Domingo. Será organizada uma grande celebração nacional nesse dia, na Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima, centrada num aspecto englobante da doutrina de Paulo.
9. Ao celebrar o Ano Paulino, queremos ter o Apóstolo Paulo como guia inspirador da nossa missão de pastores, de todos os evangelizadores, de quantos, neste mundo secularizado, querem viver connosco a aventura da Igreja.
Fátima, 6 de Maio de 2008

OBS. Esta é a proposta da Conferência Episcopal Portuguesa. O texto é retirado da Nota Pastoral que os Bispos escreveram a propósito deste Ano Paulino.

terça-feira, 24 de junho de 2008

O que é o Amanhã?...

O que é o amanhã? O amanhã é nada! O que existe é o presente, o aqui e agora. Amanhã partiremos e tudo permanecerá. Mas desta vez sem nós. E então deixa de ser, porque só nós damos alma, sentido, profundidade a todas as coisas. As coisas existem porque eu as reconheço, porque as consciencializo, lhes dou existência!
Carlos Alberto G. Godinho

domingo, 22 de junho de 2008

Nostalgia de um Padre...

Hoje pensei duas vezes antes de escrever esta «postagem»! Questionei-me: devo ou não escrever? Devo ou não expôr-me? Mas, por vezes, é bom expôrmo-nos e deixar a clara certeza de que um padre, como os demais, se alegra, se entristece, vive momentos de nostalgia, de dor, de solidão, de esperança, de confiança... Hoje senti-me particularmente só na vivência do meu Ministério! Sem dúvida que este sentimento acusa o desgaste próprio de um fim de ano tão intenso (talvez demasiado intenso, numa pluralidade de acções!). Mas a verdade é objectiva e não apenas subjectiva. Nunca me senti tão só na vivência do Ministério! E olho para os últimos dois anos, comparando-os com os anteriores que pude viver. Quando experimentei a fatalidade de ficar só neste arciprestado, após a partida dos dois colegas com quem trabalhei ao longo de sete anos, aguentei-me de «pedra e cal», procurando dar resposta às solicitações que, então, passaram a multiplicar-se. Esperei que tudo fosse passageiro, com a eminência de uma nova resposta para este espaço. Todavia, não o foi! Estamos dois padres numa mesma unidade territorial, mas cada um fazendo a sua vida. Não culpo quem chegou - também ele apanhado, quem sabe? - na encruzilhada do caminho! Posso até culpar-me a mim, já que, diante de uma postura muito diferente, não fui capaz - também eu! - de criar uma outra relação de proximidade! Mas fi-lo consciente de que não queria ser a sobrecarga para quem chegava numa tarefa exigente! E passado um ano vejo-me muito mais só, muito mais absorvido - sem tempo para mim, para as minhas questões pessoais, para a minha família... Ter um dia livre, como acontecia habitualmente, passou a depender do ritmo do próprio trabalho, da «sorte» de não surgir o inesperado.... E psicológicamente acuso este cansaço! Falta-me, como ao comum dos mortais, um tempo para o devido descanso, para sair, para me encontrar com os colegas, para fazer uma experiência mais profunda de comunhão familiar. E olhando para trás, no emaranhado de tarefas em que me envolvi - bem sucedidas, é certo! - contemplo-me mais isolado, mais só, mais nostálgico! E, inevitávelmente, sobrevém a recordação (recordare -trazer de novo ao coração!) de quem partiu e deixou espaço vazio. Falta a presença, o diálogo, o sorriso, a amizade, a partilha, a entreajuda... Falta-me, quiçá, neste novo quadro também a humildade, o esforço de aproximação... Mas também é certo: tudo foi pensado em dinâmicas diferentes! Por muito que afirmemos a necessidade de partilha entre nós, a verdade é que essa proposta de entreajuda, de comunhão, devia partir de cima, de quem propõe, de quem nomeia, de quem tudo faz para criar espaços de empenhamento solidário e fraterno. E, infelizmente, não foi isso que aconteceu! Isto não é queixa, não é acusação... é desabafo! Necessitamos de criar uma mentalidade diferente! Por ora, sinto que para o Bispo Diocesano o seu problema está resolvido; para as comunidades, melhor ou pior, têm quem as sirva e, portanto, não sentem necessidade de se preocupar; para nós, padres, cada um permanece na sua «quinta», qual propriedade privada, de responsabilidade inteiramente pessoal. E a sensação acaba por ser esta: de isolamento, de responsabilidade unilateral no espaço de intervenção pastoral, de aguentar enquanto se pode... mesmo que o cansaço, o ânimo, a alegria da presença, se esbatam!
Nostalgias de um padre! Tão legítimas como outras! Inevitáveis? Não! Tudo podia ser tão diferente! E há muito! Todavia, só quando a «tempestade» fustigar entenderemos que devíamos ter dado as mãos muito mais cedo! Nesta minha nostalgia, antes de me retirar, recoloco tudo nas mãos do Pai e, pese embora a minha fragilidade, sei que Ele renova a sua Aliança de Amor e amanhã um novo dia poderá brilhar com Esperança renovada. Assim Ele nos guarde!

domingo, 15 de junho de 2008

Direito ao Trabalho!

Hoje dava comigo a pensar como se desrespeitam tantos direitos fundamentais. E um deles, é o direito ao trabalho! Afirma-o A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, quando refere: «Todas as pessoas têm direito de trabalhar e de exercer uma profissão livremente escolhida ou aceite» (Art. 15). Na verdade, como tantos outros, este é um bem essencial - indispensável para a salvaguarda da dignidade humana! - que continua a ser desrespeitado! Quanto vezes me interrogo: como poderá uma família ter paz, ter o mínimo de qualidade de vida, ter alegria, quando não se lhe respeita este direito elementar? Que dramas escondem as privações do trabalho? Que futuro se reserva aos jovens a quem se nega este direito fundamental? Existe uma lógica que é necessário inverter! O capitalismo desenfreado não pode abafar o mínimo de equilibrio social em que uma sociedade tem de se basear! Criar riqueza? Sim! Mas uma riqueza que sirva a todos, sobretudo salvaguardando os seus direitos mais elementares - o direito ao pão de cada dia; o direito a uma casa; o direito à educação; o direito à estabilidade... Poderá o trabalho continuar a ser um bem escasso, elemento de estatística, perante a necessidade de alguém? Não! Não pode! Em nome dos direitos mais fundamentais que a todos devem ser assegurados, enquanto condição essencial da dignidade da pessoa humana!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

As volatilidades de Portugal!

Temos um país a dois ritmos: com uma crise económica e social poucas vezes vista; e um Europeu de Futebol que parece querer animar as «hostes». Este último factor até poderia servir de calmante ao primeiro. Na verdade, socialmente os portugueses vivem uma situação de aperto como poucas vezes experimentaram. Até porque as despesas do Estado não parecem baixar considerávelmente e o investimento não resulta, como esperado - a cada dia são mais as empresas a fechar portas ou a deslocalizar-se, deixando tanta gente no desemprego. Sem produção, e consequente aumento de exportações, não é possível avançar para lá deste limiar confrangedor. Mas a questão que mais me indigna é que alguns - poucos! - aproveitem «tão bem» do mal de muitos. Os combustiveis são disso um bom exemplo. Não bastam discursos justificativos, na tentativa de atirar poeira para os olhos dos consumidores. A Galp, por exemplo, neste tempo de crise, que se tem agravado desde o início do ano, aumentou, no mesmo período, em 175 milhões de euros os seus lucros (um acréscimo de 22,9%). Alguma coisa não está bem! Se as dificuldades existem deviam ser palpáveis para todos. Mas a verdade é que não são! E nem o Futebol - que tantos ânimos tem levantado - se inscreve neste quadro como certeza! Depois de todas as movimentação, quase idolatria de algumas pessoas, eis que elas dizem estar de passagem, mesmo antes de acabar os seus compromissos. É o caso do seleccionador nacional: pediu apoio, catapultou entusiasmos, e mesmo antes de acabar um campeonato deixa a certeza de que afinal se vai embora! Enfim... o que hoje é certeza, entusiasmo e alegria, amanhã será mera ilusão, sentimento vago de algo que animou, mas não respondeu às ânsias. É esta a volatilidade da vida! E é esta, também, a volatilidade deste Velho Portugal! Se não se enraizar sólidamente naquilo que pode ser uma esperança segura de futuro - de crescimento, de justiça social, de investimento, de seriedade política, económia, social e cultural, não almejará grande fututro. Vivamos o efémero (eu também o vivo!), mas conscientes que é efémero! Fortaleçamos o que é seguro, para dar futuro a Portugal.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

«Paladino» da Liberdade!

Independentemente das opções políticas, das sensibilidades ideológicas e sociais, mesmo gostando, ou não, da personagem, é indiscutível que Manuel Alegre é um «paladino« da Liberdade. Diz o que pensa, o que sente, o que entende - em consciência! - deverem ser as grandes opções políticas para o Portugal de hoje. Por isso, uma vez mais, gostei de o ouvir na Grande Entrevista da RTP1. É que, acima de tudo, apela-nos a não nos deixarmos vencer pelos interesses instalados, por um certo «corporativismo», por uma obediência cega... Apela-nos a sermos livres face às forças de pressão, aos grupos de interesses, ao «ditado» comum... Isto é: não abdica da sua consciência, das suas opções, da sua sensibilidade, mesmo sabendo que pode errar e que estas opções serão naturalmente discutíveis. É essa liberdade que me impressiona, num mundo vendido às opções alheias, em que muitas vezes cada um tem tendência a fazer «coro» com aqueles que, dominando, subjugam a consciência, a livre opção e a capacidade de outros se autodeterminarem perante o «simples» interesse da conveniência, ou do resultado imediato. Necessitamos, cada vez mais, de gente «crítica», capaz de reflectir, de rasgar horizontes, de ajudar a ultrapassar interesses instalados. Este é, para mim, o maior desafio da personalidade de Manuel Alegre.
Já depois da entrevista, dava comigo a pensar como isto é necessário não só ao nível político, mas também social, cultural e até eclesial. Bem sei que a «factura» a pagar pela diferença é, quantas vezes, uma forte solidão. Mas este é um dever para connosco e para com outros - deixar o limiar do conveniente para assumir a afirmação do dever. E foi nesta linha de pensamentos que peguei na Gaudium et Spes, nº 16, para reler: No fundo da consciência, o homem descobre uma lei, que ele não se impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer, e cuja voz ressoa oportunamente aos ouvidos do seu coração, convidando-o a amar e a fazer o bem e evitar o mal. (...) A consciência é o núcleo mais secreto do homem, e o santuário onde ele está a sós com Deus, cuja voz ressoa no seu íntimo. (...) Pela fidelidade à consciência, os cristãos unem-se aos outros homens, para procurar a verdade e resolver com acerto os numerosos problemas morais, que surgem tanto na vida individual, como na comunidade social. Se mais não ficasse - pois ficou muito mais: o primado da pessoa sobre o valor do material! - teria ficado este convite a retomar esta linha de orientação, que a Igreja magnificamente nos desafia a viver. Se todos fôssemos fiéis à consciência pessoal, distanciando-nos, quantas vezes, de interesses meramente egoístas, imediatos, ou mesmo mesquinhos, como este mundo (o nosso, que nos rodeia e que construímos!) podia ser diferente!... Mais humano e mais fraterno!

Em Cristo! (II)


"Muitos seres humanos não sabem que Cristo está unido a eles e não reconhecem o seu olhar de amor, dirigido a cada um deles. Ignoram tudo acerca de Deus, até o seu nome. Contudo, Deus permanece em comunhão com cada um".

Irmão Roger, Deus só pode Amar, p. 23

terça-feira, 3 de junho de 2008

Em Cristo!


"Se fosse possível sondar o coração, o que descobríamos? Surpreendentemente, iríamos aperceber-nos de que, no mais profundo da condição humana, se encontra a espera de uma presença, o silencioso desejo de uma comunhão.
Eis que descobrimos no Evangelho uma resposta a esta espera. São João expressa-a com estas palavras: «A luz que ilumina todo o ser humano veio ao mundo.»
Esta luz é a luz de Cristo ressuscitado. Talvez o conheçamos pouco, mas ele permanece próximo de cada um de nós."

Irmão Roger, Deus Só Pode Amar, p. 21