sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A Esperança que não engana!...

Iniciamos o mês de Novembro celebrando duas realidades litúrgicas: a Solenidade de Todos os Santos e a comemoração dos Fiéis Defuntos. Duas celebrações que nos permitem reflectir sobre o sentido da vida e o «destino» do nosso existir. Se a primeira nos faz contemplar o dom a que somos chamados, como expressão máxima do nosso ser, a segunda abre-nos ao sentido da comunhão de irmãos, com aqueles que possam carecer da nossa comunhão espiritual, numa oração que se torna súplica de purificação, em ordem à mesma santidade.
Estas celebrações têm, por outro lado, a particularidade de nos colocar frente a frente com o mistério da vida humana. Efectivamente, a nossa vida como «homens» define-se por uma dimensão do conhecido e por outra, do desconhecido. Existe essa analogia com o mistério da própria Igreja: visível e invisível! E é aqui que se inscreve a particular inquietação humana – que destino para o futuro do homem?
Numa reacção pragmática, inscrita numa certa visão hedonista da vida, tende-se a relegar para o silêncio e o esquecimento esta marca do nosso existir. E, por vezes, lida-se mal com esta marca da vida humana. Todavia esta fuga de nós mesmos não apaga a inquietação que «incendeia» o nosso interior – para onde caminho eu, afinal?
A problemática da morte, e da vida para além desta, sempre foi uma inquietação íntima de todo o ser humano. De resto, as primeiras expressões religiosas do homem, que a arqueologia hoje regista, colocam-nos perante esta mesma inquietação: a morte foi a primeira expressão religiosa que conhecemos dos nossos antepassados. Curiosamente, aí o modo como se inumava o corpo permitia-nos a concepção de outro nascimento, quer pela colocação em posição fetal, quer pelos símbolos que acompanhavam aquele que partia. Depois deste período inicial, encontramos as grandes civilizações e as eloquentes expressões em torno da morte, de que as pirâmides do Egipto são hoje ainda um dos exemplos maiores.
Enfim, a história permite-nos uma percepção profunda da esperança de um futuro para o homem enquanto ser destinado a uma outra vida. Aqui se podiam inscrever, igualmente, muitas das expressões filosóficas e místicas da própria demanda humana pelo se sentido da vida e sua continuidade.
E a revelação cristã? O que nos afirma? Desde logo, partimos desse movimento inverso: já não é apenas o homem à procura de Deus, como fonte de vida; mas é Deus quem procura o homem e se lhe revela. A encarnação de Cristo – Deus feito Homem – abre-nos a uma realidade completamente nova, perante o mistério do nosso existir. Particularmente pela Sua morte e ressurreição, Deus rasga o véu do nosso desconhecimento e abre-nos a uma certeza de fé, que se torna para nós verdadeira fonte de esperança – seremos semelhantes a Deus; partilharemos a condição de Cristo Ressuscitado. Neste sentido, Ele torna-se a nossa única e verdadeira fonte de vida e, consequentemente, de esperança.
Apesar desta certeza, a inquietação marcou ainda a vivência de algumas comunidades cristãs. Lembro particularmente a de Tessalónica. Por isso Paulo, na Carta que escreve aos Tessalonicenses, aborda profundamente este mistério. Neste mês, seria interessante se pudéssemos reflectir estas duas cartas Paulinas, no sentido de aprofundarmos esta esperança que não engana. A sua leitura e meditação poderão ser um óptimo itinerário para a construção de uma vida orientada, ou o mesmo é dizer, para uma vida com sentido.
À inquietação humana responde Deus e diz-nos que só Cristo, Deus feito Homem, é o verdadeiro sentido da vida para toda a humanidade.

Pe. Carlos Alberto G. Godinho

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Desafio Oportuno!

«D. José Policarpo reconheceu que a Igreja pode estar a perder a “sintonia com as pessoas que procuram verdadeiramente Deus”. Durante a conferência sobre « As Linhas Emergentes para a Evangelização da Europa Globalizada e Laicizada», que decorreu em Lisboa e contou com a presença do arcebispo de Viena, D. Christoph Schönborn, o Cardeal Patriarca de Lisboa afirmou que a “estrutura canónica com que é enquadrada a nossa direcção pastoral é demasiadamente rígida para deixar a liberdade de resposta à própria procura de Deus”.
“A Igreja com respostas demasiadamente rígidas e canónicas às inquietações dos fiéis", perde a sensibilidade de chegar a essas pessoas”.»

«Sobre os sinais positivos verificados na acção evangelizadora em Lisboa, o Cardeal Patriarca destaca que “no conjunto de cristãos da cidade de Lisboa, há mais gente que reza e que frequenta a eucaristia durante a semana”.
“Começaram a chegar pedidos e dinamismos na linha da adoração contínua do Santíssimo sacramento. Nós temos de responder a isto", disse. O cardeal patriarca de Lisboa também ainda referiu que "já foi feito um levantamento sobre quais as experiências de adoração do Santíssimo Sacramento".
D. José Policarpo destacou também a participação e adesão dos jovens. “Normalmente somos pessimistas em relação aos jovens. Estamos influenciados pelos critérios da quantidade porque entre os nossos jovens de hoje há casos lindíssimos”, acrescentando que este é “um sinal de esperança”.»

In Agência Ecclesia

Sintomas de Mutação Cultural!

A Nota Pastoral dos nossos Bispos Crise de Sociedade, Crise de Civilização, que aqui tive presente há algum tempo atrás, volta a ser citada por mim. Julgo que esta Nota Pastoral, que desde a primeira hora me agradou profundamente, deve ser retomada na nossa hora presente. É que, na verdade, ela encerra desafios profundos para nós. Além disso, foi escrita com um verdadeiro sentido profético. Vale a pena continuar a reflecti-la. Assim, aqui fica o nº 2 desta Nota:

«Na nossa sociedade sente-se cada vez mais que as regras inspiradoras dos comportamentos, as próprias leis e o sentido global da vida individual e comunitária, deixaram de se inspirar em padrões éticos de valores, num quadro cultural que defina um projecto e um ideal, na linha da nossa tradição cultural, e decorrem ao sabor de critérios imediatistas e pragmáticos, onde não se escondem intenções de alguns grupos de provocar rupturas fracturantes, em relação à tradicional cultura portuguesa, ou mesmo em relação à influência da doutrina da Igreja na sociedade.
Inculca-se um exercício da liberdade sem limites, não percebendo que a dignidade desta reside na responsabilidade; o fenómeno da corrupção tolda o valor da liberdade económica; a crescente marginalização social, agravada com o eclodir de manifestações de violência, gera insegurança e prejudica a harmonia de uma sociedade que se quereria cada vez mais justa; surgem sintomas de falta de confiança no sistema judicial, base indispensável de um Estado de direito, onde cada pessoa sinta garantida a defesa dos seus direitos e da sua dignidade; a toxicodependência e a delinquência juvenil alertam para uma crise da juventude, cuja solução é dificultada pela falta de apoio e protecção à família e pela ausência de uma ousada e inovadora concepção da política de educação; a globalização, acentuada com a mediatização da vida, fez surgir novos poderes, fragilizando aqueles em que, tradicionalmente, assenta a harmonia da sociedade; o poder político está fragmentado e enfraquecido, há sintomas preocupantes de perda de confiança nas instituições, há cada vez mais margem para a ilegalidade e para a anomia.
Nós os Bispos, e toda a Igreja, assumimos as nossas responsabilidades neste processo, desejando contribuir para a sua equação, no quadro da nossa missão específica e na esfera que nos é própria. A Igreja faz parte da sociedade civil, como comunidade organizada. Com a doutrina que propõe e que recebeu do Evangelho e da tradição, com a sua experiência de serviço, quer colaborar com o Estado, com as outras organizações da sociedade civil, em ordem à construção de um Portugal digno da sua tradição e da sua história e à altura das suas responsabilidades, presentes e futuras, na Europa e no mundo. É urgente repensar Portugal, aprofundando a convivência democrática, acentuando, sem hesitações, aquelas linhas de força culturais que garantam a unidade progressiva da nossa civilização, marcada pela abertura à universalidade, pela convivência na diversidade, pela afirmação, sem receios, da tradição humanista de inspiração cristã.» (nº 2)

sábado, 25 de outubro de 2008

«Desalento» Pastoral!

Hoje sinto um forte «desalento» pastoral. Perante desentendimentos no interior de uma Comunidade, vejo como existe uma enorme imaturidade por parte dos cristãos no sentido de assumirem responsávelmente a missão que lhes cabe. A missão advém do Baptismo e não apenas do ministério da Ordem. Este último está ao serviço da vitalidade de todos os baptizados, na linha da assunção desse mesmo baptismo - fora e no interior da Comunidade Cristã! A configuração com Cristo, no Sacramento da Ordem, surge numa linha eminentemente sacramental, enquanto dispensadora da graça de Deus, e não apenas numa linha de governo. Além disto, o que mais me «desalenta» é a incapacidade de alguns cristãos viverem na caridade, como é próprio de irmãos. Jesus não cessa de nos dizer: «o que vos mando é que vos ameis!» (Cf. Jo. 15, 17) E Paulo reforça esta mesma realidade central da vida cristã, ao afirmar: «Não devais a ninguém coisa alguma a não ser o amor mútuo, pois quem ama o próximo cumpre a lei» (Rom. 13, 8). É ainda Paulo que nos convida a viver uma verdadeira liberdade que resulta da caridade: «Vós irmãos, fostes chamados à liberdade. Não tomeis, porém, a liberdade como pretexto para servir a carne. Pelo contrário, fazei-vos servos uns dos outros pela caridade, pois toda a Lei se encerra num só preceito: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Mas, se mutuamente vos mordeis e devorais, vede que não acabeis por vos destruirdes uns aos outros. (...) Se vivemos pelo Espírito, caminhemos também segundo o Espírito. Não nos enchamos de vanglória, provocando-nos mútuamente, tendo inveja uns dos outros». (Gál. 5, 13 - 15. 25) E é ainda o mesmo Apóstolo que, numa espécie de resumo de toda a vida cristã, nos afirma: «Acima de tudo, revesti-vos da caridade que é o vínvulo da perfeição!» (Col. 3, 14), para logo rematar: «Resida nos vossos corações a paz de Cristo, para a qual fostes chamados, a fim de formar um só corpo». (Col. 3, 15)
No Ano Paulino, estas palavras hão-de cair fundo nos nossos corações, de modo a que construamos verdadeiras Comunidades Cristãs. Que ele, o «apóstolo de todas as gentes», interceda por nós para que sejamos fiéis aos desígnios de Cristo, o Único Senhor!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Uma Cultura da Solidariedade!

Recupero aqui um excerto da Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa, Crise de Sociedade, Crise de Civilização, datada de 26 /04 /2001. Julgo que todo o documento mantém uma excepcional actualidade. Este número 8 vem na linha do que escrevi anteriormente.

«Livre e responsável, a pessoa humana é chamada a ser solidária. A solidariedade é a expressão da dimensão comunitária da sociedade, em que o bem comum prevalece sobre o interesse particular, de indivíduos, grupos ou minorias, em que a partilha sublinha a fraternidade e o sentido de serviço inspira a convivência colectiva.
Uma das consequências do pragmatismo imediatista na busca das soluções é o acentuar de atitudes de individualismo, por vezes egoísta, de pessoas e de grupos, toldando a perspectiva do bem comum da sociedade e dando, por vezes, dimensão nacional a interesses de grupos, que pouco ou nada dizem ao conjunto do Povo português.
Precisamos de acentuar uma cultura da solidariedade, em que os direitos dos indivíduos cedam perante as exigências do bem comunitário, e a Nação apareça como comunidade de ideal, na análise dos problemas e na busca das soluções. Para os cristãos, o dever do amor fraterno é a base da solidariedade.» (nº 8)

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Pobreza!

Neste tempo que é o nosso, em que seria legítimo esperar um maior bem estar para todos, a realidade é completamente inversa. A cada passo ouvimos falar de crise financeira, de recessão económica, de menor riqueza disponível... Mas, na verdade, são prioritáriamente os mais pobres, ou os que estão em vias de empobrecimento, quem mais sofre. Hoje, as notícias davam-nos conta do aumento do desemprego, de piores condições de vida, de menor capacidade de dar resposta às necessidades mais elementares que se colocam a cada pessoa e a cada família. Numa escala global, é neste quadro que aumenta o número de pessoas que viverão com menos de dois euros por dia. Encontramos aqui, pois, um desafio acrescido à luta pela justiça; a uma nova ordem económica e social; a uma maior justiça na distribuição dos bens. É aqui, também, que surgem apelos profundos ao nosso sentido de solidariedade, de partilha e de sentido do outro. Para os cristãos, aumenta o desafio à vivência da verdadeira caridade. Este tempo traz-nos novos desafios: num mundo globalizado, temos de globalizar a justiça e a partilha.
É neste quadro que cito, a título de desafio, o belo poema de José Régio, intitulado Pobres. Não é expressão apenas de ontem. Antes fora! Mas, infelizmente, é expressão que ganha sentido nos dias de hoje.
Talvez nos mova a ser mais gratos pelo «pão de cada dia», ao mesmo tempo que nos desafia a lutarmos pelo «pão nosso» - um pão que não falte, como devido, a qualquer um dos nossos irmãos.



Pobres

O Sol fundira em oiro a névoa fria;
Num banho de oiro, a Terra jaz, prostrada;
Um velho lamuria ao rés da estrada,
E eu louvo o dom da luz de cada dia.

Já, no céu roxo, o Sol, que ardeu, se esfria;
Cai, no silêncio, a tarde repousada;
Sinistro, um velho estende a mão gelada,
E eu louvo o dom do pão de cada dia.

No ar molhado e absorto, ascende a Lua;
Roçam-me alguns que dormirão na rua...
E eu louvo o dom dum tecto e uma candeia.

... Até que fala Alguém a quem não minto:
E o meu louvor de tais meus dons, - o sinto
Mais miserável que a miséria alheia!

(José Régio, Pobres in Poesia I, INCM, p. 136)








sábado, 18 de outubro de 2008

Amizade!

Achei muito belo este pensamento, que deixo aqui, em jeito de partilha! Assim é....

«A viagem mais importante que podemos fazer na vida é encontrar pessoas pelo caminho.»


(Autor desconhecido)

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O Dom da Família!

Hoje, ao passar pela experiência dolorosa de ver partir para a eternidade um familiar próximo - uma tia, irmã de meu pai - e de partilhar a dor de meus primos e tio, senti como é tão importante aproveitar cada dia para cultivar o dom da família que nos foi dada; família que - sabemo-lo - é sempre «limitada» no tempo da nossa existência. É certo que acreditamos numa comunhão e presença que nos projecta para além desta vida. Todavia, o dom da família é uma graça que nos é dada aqui, nos limites da nossa existência histórica.
Enquanto conduzia, de regresso às paróquias, detinha-me nos meus pensamentos e na consciência da «voracidade» do tempo - os pais e tios em idade provecta; os pequenos sobrinhos e primos que deixam de ser crianças para se tornarem adolescentes e jovens; e nós próprios, eu e meus irmãos, confrontados com uma maturidade que pareceu surgir depressa demais... É verdade: o tempo não cessa de passar!...
De modo a que não nos deixe a sensação de vazio, há que viver cada momento na comunhão com aqueles que nos são queridos. Se adiamos para amanhã, esse amanhã pode ser tardio. Senti, como poucas vezes, o receio da perda! Mas senti, essencialmente, o quanto amo aqueles que Deus me deu, ou a quem Deus me deu, numa «urgência» interior de expressar hoje o amor que não posso adiar para o indicifrável amanhã! Tanto mais, que esta é uma das nossas maiores riquezas - a Família!
No meio da dor partilhada, foi bom experimentar como o reencontro com tantos que fazem parte de nós nos enriquece tão profundamente! É que na verdade a vida desencontra-nos! E o reencontro refaz-nos nessa comunhão tão bela que nos faz sentir pertença de alguém!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Programa Pastoral 2008 / 2009

Está já disponível no blog da Unidade Interparoquial de Luso e Pampilhosa, em http://luso-pampilhosa.blogspot.com o Programa Pastoral para este ano de 2008 / 2009. Apresenta-se uma primeira versão descritiva e uma segunda de operacionalização do programa. Fica, assim, disponivel para consulta e aberto a outros contributos e sugestões. Este é, efectivamente, o meio mais fácil de o divulgar.
Abraço a todos.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Novo Blog!

A partir de agora modero um novo blog: «Unidade Interparoquial de Luso e Pampilhosa». É um espaço aberto à participação de todos os que o desejarem. De um modo particular, é um espaço aberto a todos os membros das duas Comunidades Paroquiais.
O endereço é: http//luso-pampilhosa.blogspot.com

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Matrimónio e Família!

Há dias referia aqui Lipovetsky, na sua concepção de pós-modernidade, autor que nos diz que a sociedade hodierna - pós-moderna - exacerbou princípios como são o individualismo, o consumismo e a ética hedonista. Cito-o, também, no Plano Pastoral que elaborei para as Comunidades Paroquiais que me estão confiadas. Duas realidades actuais que manifestam este individualismo e esta ética hedonista são o matrimónio e as «novas» concepções de família, em que a sociedade se baseia. Na verdade, tudo assenta no sentimento ténue, numa desresponsabilização face a um projecto, que comporta um compromisso face ao outro e face à sociedade. Não pretendo aqui, todavia, analisar detalhadamente o assunto. Sinto - e por isso o assumi no contexto de planificação pastoral! - que o matrimónio e a família necessitam de uma atenção especial por parte dos cristãos. De umo modo claro, hoje, mais que nunca, os casais cristãos são chamados a testemunhar uma outra conjugalidade e um outro sentido de família. Há pouco, visualizando o video-reportagem que abriu o «Prós e Contras» sobre a problemática da lei do divórcio, reparava no dado seguinte: em cada 100 matrimónios, 48 desfazem-se. Isto é, quase 50% dos casamentos são desfeitos. Pergunto-me (e deixo a questão em aberto, para quem quiser responder!): que futuro para o matrimónio? Que futuro para a família? Que futuro para uma sociedade estável? Que futuro para testemunho das famílias cristãs?

OBS. Não pretendo aqui fazer valer, a todo o custo, uma estrutura que muitos dizem ter sofrido uma «evolução». Tão pouco defendo a «estrutura familar» na sua aparência. Acredito que ela é basilar para o equilíbrio pessoal dos cônjuges; para o equilíbrio afectivo, psicológico e social dos filhos; e para o equilíbrio das sociedades. Não é uma vontade de permanência que me move, mas sim uma verdadeira convicção. Já agora, fica, como imagem a ilustrar esta postagem, a capa de um livro que procura salvar a união comjugal. Não conheço o livro; achei curioso o título! Talvez um desafio para os casais cristãos!