Vai demorar vários anos, muito provavelmente décadas, mas é uma reforma que a Igreja já iniciou e que, embora sem pressas, quer concretizar. Trata-se da criação de Unidades Pastorais, congregando três, quatro ou cinco paróquias, por norma tuteladas pelo mesmo pároco.
Esta reforma deve-se à cada vez maior escassez de sacerdotes e também a uma perspectiva mais “moderna e actual” no que diz respeito à prestação de serviços pela Igreja.“Isto não se faz por decreto, como as reformas que nós conhecemos. As unidades pastorais vão sendo constituídas à medida que forem criadas condições para isso”, disse ao CM D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa e porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), sublinhando que “o ideal é que essa constituição parta das próprias comunidades”.A ideia da Igreja não é, pelo menos numa primeira fase, acabar com as paróquias, mas integrá-las numa unidade em que todos os serviços, desde as celebrações à catequese, obedeçam a uma só coordenação.“Na maior parte dos casos não poderemos deixar de ter os centros paroquiais em cada terra para a realização de reuniões ou para as aulas de catequese, já que a Igreja não tem possibilidades de assegurar os transportes das crianças, mas, onde for possível concentrar, entendemos que é a melhor solução”, afirmou D. Carlos Azevedo.Em termos práticos, as actuais 4300 paróquias devem, a longo prazo, dar lugar a cerca de 1100 unidades paroquiais, a maioria delas formada por quatro paróquias.Algumas já foram constituídas, pelo menos no papel, nas dioceses de Lisboa, Porto, Setúbal, Coimbra e Braga, devendo avançar também nas restantes 15 dioceses do País.“É um processo que está em andamento e que está a decorrer consoante o que planeámos”, disse ao CM D. Jorge Ortiga, o presidente da CEP. Rejeitando a ideia de que possa haver contestações, o prelado explicou que “elas só serão criadas onde as comunidades quiserem”.
Esta reforma deve-se à cada vez maior escassez de sacerdotes e também a uma perspectiva mais “moderna e actual” no que diz respeito à prestação de serviços pela Igreja.“Isto não se faz por decreto, como as reformas que nós conhecemos. As unidades pastorais vão sendo constituídas à medida que forem criadas condições para isso”, disse ao CM D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa e porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), sublinhando que “o ideal é que essa constituição parta das próprias comunidades”.A ideia da Igreja não é, pelo menos numa primeira fase, acabar com as paróquias, mas integrá-las numa unidade em que todos os serviços, desde as celebrações à catequese, obedeçam a uma só coordenação.“Na maior parte dos casos não poderemos deixar de ter os centros paroquiais em cada terra para a realização de reuniões ou para as aulas de catequese, já que a Igreja não tem possibilidades de assegurar os transportes das crianças, mas, onde for possível concentrar, entendemos que é a melhor solução”, afirmou D. Carlos Azevedo.Em termos práticos, as actuais 4300 paróquias devem, a longo prazo, dar lugar a cerca de 1100 unidades paroquiais, a maioria delas formada por quatro paróquias.Algumas já foram constituídas, pelo menos no papel, nas dioceses de Lisboa, Porto, Setúbal, Coimbra e Braga, devendo avançar também nas restantes 15 dioceses do País.“É um processo que está em andamento e que está a decorrer consoante o que planeámos”, disse ao CM D. Jorge Ortiga, o presidente da CEP. Rejeitando a ideia de que possa haver contestações, o prelado explicou que “elas só serão criadas onde as comunidades quiserem”.
Retirado do Jornal Correio da Manhã
É inevitável que assim seja. Parece-me é que o esforço que vamos fazendo neste sentido é ainda diminuto. Sofremos de grande inércia. Basta recordar que há dez anos já nós - então padres do Arciprestado de Cantanhede - entregámos documento com propostas bem concretas. À distância destes anos, todavia, permanecemos na mesma, nesta Diocese de Coimbra. Há a necessidade de um esforço e compromisso muito maior!