Comecei hoje, entre outras leituras, a ler o Livro Religiões do Mundo, de Hans Küng. Dizia ele a concluir o prefácio deste Livro:
Não haverá paz entre as nações, se não existir paz entre as religiões.
Não haverá paz entre as religiões, se não existir diálogo entre as religiões.
Não haverá diálogo entre as religiões, se não existirem padrões éticos globais.
O nosso planeta não irá sobreviver, se não houver um etos global, uma ética para o mundo inteiro.
Talvez o autor não diga nada de particularmente novo e o mérito maior seja o de arrumar bem as ideias. Contudo, é necessário que alguém nos chame a atenção para esta realidade, de forma renovada. Até porque o diálogo pressupõe a aceitação do outro. E dificilmente se aceita a diferença, particularmente quando a não conhecemos. Há um diálogo civilizacional que importa revalorizar persistentemente.