Na sequência de algumas conversas e de algumas acções, que fui tendo nestes dias, recordava aquele princípio básico da nossa experiência, recolhido no adágio popular «ninguém é feliz sozinho», e sentia como é necessário encontrarmos formas próximas de comunicação. A primeira, indiscutivelmente, passa pela relação mais íntima, no diálogo pessoa a pessoa, de que o nosso mundo de hoje tanto carece. E este mundo é, também, cada um de nós, em circunstâncias tão variadas da nossa própria vida. Necessitamos uns dos outros para nos confrontarmos, para nos aconselharmos, para nos descobrirmos, para manifestarmos as nossas ideias e sentimentos… Em suma, para crescermos!
Desde logo, a psicologia diz-nos que o que somos se forma nesta interacção; ou ainda, que são os outros a revelar-nos uma boa parte de nós. Isto é, necessitamos do outro para nos descobrirmos na nossa identidade mais profunda e crescermos como pessoas.
Poder partilhar as nossas vidas é, então, não apenas uma graça, mas também uma necessidade! Efectivamente, «ninguém é feliz sozinho»!
Os campos primeiros de acolhimento e de expressão do que somos encontramo-los na família, no grupo de amigos, nesta ou naquela instituição de que somos pertença. É aí que formamos a nossa identidade e nos expressamos na pura verdade daquilo que somos e vivemos.
Partindo do que referi, e ao olhar, agora, para a nossa comunidade cristã, sinto igualmente que ela tem de ser essencialmente um espaço de crescimento conjunto. Não apenas um lugar de rituais, de aprendizagem dos conteúdos da fé, ou de referência como lugar de uma certa pertença territorial. A Comunidade Cristã tem de ser um espaço de acolhimento de cada um, de partilha, de escuta, de confronto sadio, de expressão autêntica da identidade pessoal. Tendo por base um ideal comum – o projecto de vida definido por Jesus Cristo – a comunidade tem de ser o lugar da minha identidade e da minha expressão. Isto é, o espaço em que partilho o que sou e acolho o que os outros são!
Nesta perspectiva, importa que cada um de nós se abra à partilha com os demais; mas importa, igualmente, que cada um seja capaz de acolher a diferença e a complementaridade. Na Comunidade cada um é dom para o outro e cresce na medida em que acolhe esse outro como dom! Só assim, libertos de egocentrismos e abertos à alteridade, podemos crescer em conjunto.
Acabado de chegar à Pampilhosa, também eu gostaria de ser contributo neste crescimento conjunto; dando-me e recebendo o muito que cada um traz à minha presença. É aqui – creio – que aprendo, em dinâmica constante, a ser padre. Porque também eu não estou «feito», estou em pleno crescimento! A vida é sempre uma aprendizagem contínua e é-o, essencialmente, por aquilo que cada um nos traz de si como verdadeiro dom!
Também eu quero crescer convosco e, se possível, dar-vos algo de mim, que nos permita dizer sempre, momento a momento: crescemos em conjunto!
Desde logo, a psicologia diz-nos que o que somos se forma nesta interacção; ou ainda, que são os outros a revelar-nos uma boa parte de nós. Isto é, necessitamos do outro para nos descobrirmos na nossa identidade mais profunda e crescermos como pessoas.
Poder partilhar as nossas vidas é, então, não apenas uma graça, mas também uma necessidade! Efectivamente, «ninguém é feliz sozinho»!
Os campos primeiros de acolhimento e de expressão do que somos encontramo-los na família, no grupo de amigos, nesta ou naquela instituição de que somos pertença. É aí que formamos a nossa identidade e nos expressamos na pura verdade daquilo que somos e vivemos.
Partindo do que referi, e ao olhar, agora, para a nossa comunidade cristã, sinto igualmente que ela tem de ser essencialmente um espaço de crescimento conjunto. Não apenas um lugar de rituais, de aprendizagem dos conteúdos da fé, ou de referência como lugar de uma certa pertença territorial. A Comunidade Cristã tem de ser um espaço de acolhimento de cada um, de partilha, de escuta, de confronto sadio, de expressão autêntica da identidade pessoal. Tendo por base um ideal comum – o projecto de vida definido por Jesus Cristo – a comunidade tem de ser o lugar da minha identidade e da minha expressão. Isto é, o espaço em que partilho o que sou e acolho o que os outros são!
Nesta perspectiva, importa que cada um de nós se abra à partilha com os demais; mas importa, igualmente, que cada um seja capaz de acolher a diferença e a complementaridade. Na Comunidade cada um é dom para o outro e cresce na medida em que acolhe esse outro como dom! Só assim, libertos de egocentrismos e abertos à alteridade, podemos crescer em conjunto.
Acabado de chegar à Pampilhosa, também eu gostaria de ser contributo neste crescimento conjunto; dando-me e recebendo o muito que cada um traz à minha presença. É aqui – creio – que aprendo, em dinâmica constante, a ser padre. Porque também eu não estou «feito», estou em pleno crescimento! A vida é sempre uma aprendizagem contínua e é-o, essencialmente, por aquilo que cada um nos traz de si como verdadeiro dom!
Também eu quero crescer convosco e, se possível, dar-vos algo de mim, que nos permita dizer sempre, momento a momento: crescemos em conjunto!
Pe. Carlos Alberto Godinho
Editorial do Jornal Voz da Paróquia