Para assinalar os dois mil anos do nascimento do Apóstolo Paulo, o Papa Bento XVI convocou a Igreja a viver um Ano Paulino, iniciado no passado dia 29 de Junho – Solenidade de São Pedro e São Paulo –, prolongando-se até á mesma Solenidade do próximo ano de 2009. O objectivo é o de nos pôr em contacto com o modelo de Apóstolo que foi São Paulo e com os seus escritos. Neste sentido, o Ano Paulino é um forte convite a uma conversão pessoal, pela adesão à pessoa de Jesus Cristo; à compreensão da doutrina cristã, de que Paulo foi o primeiro sistematizador nas suas Cartas; e à vivência da Evangelização de todos os povos, de que o Apóstolo é exemplo ímpar, na sua acção missionária.
Ao iniciar nas Comunidades Paroquiais, em comunhão com toda a Igreja, este Ano Jubilar, defini três propostas, recolhidas da vivência do Apóstolo Paulo: a total adesão a Jesus Cristo; o testemunho da fé; a urgência da evangelização.
Necessitamos de redescobrir o centro e fundamento da nossa vivência cristã: a pessoa de Jesus Cristo. Paulo, fazendo a experiência íntima de comunhão com o Senhor, sintetiza toda a sua vida pessoal e de evangelizador, na expressão dirigida à comunidade de Filipos: «Para mim, viver é Cristo e morrer, um lucro!» (Fl. 1, 21). De modo algum podemos entender de outro modo esta expressão de Paulo senão no seu verdadeiro sentido – Jesus, o Cristo, é o centro de gravidade de toda a vida do Apóstolo, no presente e no futuro. Com ele havemos, portanto, de fazer esta aprendizagem da vida cristã: centrados em Cristo, «Pedra Angular», construir toda a nossa existência a partir deste mesmo centro de gravidade.
Mas, contrariando uma certa vivência do presente, tendente a reservar as convicções cristãs para o foro íntimo, havemos de nos deixar desafiar pelo Apóstolo a testemunhar Cristo com a própria vida. A deixar que, a partir de nós, irradie para o mundo a Esperança que não passa. É nesta lógica que Paulo nos adverte, em tom de celebração, como fazia aos Tessalonicenses: «Vós fizestes-vos imitadores nossos e do Senhor, acolhendo a Palavra em plena tribulação, com a alegria do Espírito Santo, de tal modo que vos tornastes um modelo para todos os crentes na Macedónia e na Acaia» (1Ts. 1, 6 – 7). Esta palavra torna-se para nós desafio a sermos testemunhas de Cristo no tempo presente e no espaço a que somos enviados.
Centrado no essencial da vida da Igreja, Paulo convida-nos a rejuvenescer em nós – pessoal e comunitariamente – a missão que cabe precisamente a toda a Igreja: a Evangelização! Por isso exclama: «Ai de mim se não evangelizar!» (1 Cor. 9, 16). Mas não o faz como título de glória pessoal, antes consciente do seu dever apostólico. Por isso antecede esta expressão uma outra clarificadora: «Se eu anuncio o Evangelho, não é para mim um título de glória. É antes uma obrigação que me está imposta!» (1 Cor. 9, 16).
Paulo, na sua riqueza de pessoa e de Apóstolo, é um convite exemplar a assumirmos a nossa identidade e missão de cristãos! Que o Espírito Santo de Deus, força sem a qual nada é possível, como o próprio Apóstolo afirma - «Ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, senão sob a acção do Espírito Santo» (1 Cor. 12, 3) – nos dê a graça de vivermos este «Santo Ano» como dom e como oferta. Dom de Deus, a cada um de nós; oferta nossa de uns para com os outros!
Ao iniciar nas Comunidades Paroquiais, em comunhão com toda a Igreja, este Ano Jubilar, defini três propostas, recolhidas da vivência do Apóstolo Paulo: a total adesão a Jesus Cristo; o testemunho da fé; a urgência da evangelização.
Necessitamos de redescobrir o centro e fundamento da nossa vivência cristã: a pessoa de Jesus Cristo. Paulo, fazendo a experiência íntima de comunhão com o Senhor, sintetiza toda a sua vida pessoal e de evangelizador, na expressão dirigida à comunidade de Filipos: «Para mim, viver é Cristo e morrer, um lucro!» (Fl. 1, 21). De modo algum podemos entender de outro modo esta expressão de Paulo senão no seu verdadeiro sentido – Jesus, o Cristo, é o centro de gravidade de toda a vida do Apóstolo, no presente e no futuro. Com ele havemos, portanto, de fazer esta aprendizagem da vida cristã: centrados em Cristo, «Pedra Angular», construir toda a nossa existência a partir deste mesmo centro de gravidade.
Mas, contrariando uma certa vivência do presente, tendente a reservar as convicções cristãs para o foro íntimo, havemos de nos deixar desafiar pelo Apóstolo a testemunhar Cristo com a própria vida. A deixar que, a partir de nós, irradie para o mundo a Esperança que não passa. É nesta lógica que Paulo nos adverte, em tom de celebração, como fazia aos Tessalonicenses: «Vós fizestes-vos imitadores nossos e do Senhor, acolhendo a Palavra em plena tribulação, com a alegria do Espírito Santo, de tal modo que vos tornastes um modelo para todos os crentes na Macedónia e na Acaia» (1Ts. 1, 6 – 7). Esta palavra torna-se para nós desafio a sermos testemunhas de Cristo no tempo presente e no espaço a que somos enviados.
Centrado no essencial da vida da Igreja, Paulo convida-nos a rejuvenescer em nós – pessoal e comunitariamente – a missão que cabe precisamente a toda a Igreja: a Evangelização! Por isso exclama: «Ai de mim se não evangelizar!» (1 Cor. 9, 16). Mas não o faz como título de glória pessoal, antes consciente do seu dever apostólico. Por isso antecede esta expressão uma outra clarificadora: «Se eu anuncio o Evangelho, não é para mim um título de glória. É antes uma obrigação que me está imposta!» (1 Cor. 9, 16).
Paulo, na sua riqueza de pessoa e de Apóstolo, é um convite exemplar a assumirmos a nossa identidade e missão de cristãos! Que o Espírito Santo de Deus, força sem a qual nada é possível, como o próprio Apóstolo afirma - «Ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, senão sob a acção do Espírito Santo» (1 Cor. 12, 3) – nos dê a graça de vivermos este «Santo Ano» como dom e como oferta. Dom de Deus, a cada um de nós; oferta nossa de uns para com os outros!
Pe. Carlos Alberto da Graça Godinho