A freguesia de Dornes situa-se no extremo norte do distrito de Santarém, concelho de Ferreira do Zêzere. Eclesiásticamente pertence ao Bispado de Coimbra e turisticamente está integrada na Região de Turismo dos Templários. Dornes faz fronteira, através do rio Zêzere (Albufeira de Castelo do Bode), com o distrito de Castelo Branco, concelho da Sertã, freguesia de Cernache do Bonjardim. No concelho de Ferreira do Zêzere temos como freguesias vizinhas, as de Águas Belas, Bêco e Paio Mendes. Com uma área aproximada de 22,1 Km2, tem como localidades de maior destaque para além de Dornes, sede histórica e religiosa da freguesia, os lugares de Barrada, Cagida, Carril, Casal Ascenso Antunes, Casal da Mata, Frazoeira, Joaninho, Junqueira, Lameirancha, Macieira da Rocha, Peralfaia, Quinta da Benta, Quintas, Ribeiro da Coroa, Rio Cimeiro, Rio Fundeiro, Salão de Baixo, Salão de Cima e Vale Serrão.
Terra muito antiga, será mesmo anterior à fundação da nacionalidade, como o atestam os monumentos e os vestígios arqueológicos que por aqui se têm encontrado. Já na primeira dinastia encontramos alguns documentos que lhe fazem referência, sendo muito divulgada a presença de um religioso de Dornes no Foral de Arega, em inícios do século XIII, e facto a assinalar a sede em Dornes, desde o século XII, de uma Comenda da Ordem dos Templários. Já no século XV, Dornes, enquanto Comenda Mor da Ordem de Cristo teve por Comendador D. Gonçalo de Sousa, homem muito influente, da Casa do Infante D. Henrique, e que aqui mandou construir, em 1453, a Igreja de Nossa Senhora do Pranto. Este local de culto deu à povoação, parte da importância que esteve na origem, em 1513, da atribuição do Foral Manuelino, que delimitava o Concelho de Dornes à sua freguesia e à do Beco, nascendo a de Paio Mendes uns anos mais tarde. Desta terra sairiam um século mais tarde, muitos dos heróicos combatentes que por volta de 1650 se bateram nas fronteiras para assegurar a independência nacional. Do "modus vivendus" das gentes de Dornes, destacaremos a produção e comercialização da madeira de castanho, tradição que já encontramos descrita desde o século XIV e que se manteve até finais do século XIX. Também no Século XIX, a reforma de Rodrigo da Fonseca, veio extinguir o Concelho Dornes, integrando-o desde 1835, no Concelho de Ferreira do Zêzere.
Do século XIX para cá, a freguesia de Dornes tem sido um polo de atracção turística e a sala de visitas do Concelho de Ferreira do Zêzere em função das suas paisagens deslumbrantes sobre o Zêzere e também em virtude da grande carga histórica e monumental que as suas aldeias encerram. De entre os visitantes ilustres, destacaremos Alfredo Keil que em 1890, ensaiaria com a então Sociedade Filarmónica Carrilense a primeira orquestração do marcha: "A Portuguesa", sendo assim o Carril, um dos berços do actual hino nacional português.
Terra muito antiga, será mesmo anterior à fundação da nacionalidade, como o atestam os monumentos e os vestígios arqueológicos que por aqui se têm encontrado. Já na primeira dinastia encontramos alguns documentos que lhe fazem referência, sendo muito divulgada a presença de um religioso de Dornes no Foral de Arega, em inícios do século XIII, e facto a assinalar a sede em Dornes, desde o século XII, de uma Comenda da Ordem dos Templários. Já no século XV, Dornes, enquanto Comenda Mor da Ordem de Cristo teve por Comendador D. Gonçalo de Sousa, homem muito influente, da Casa do Infante D. Henrique, e que aqui mandou construir, em 1453, a Igreja de Nossa Senhora do Pranto. Este local de culto deu à povoação, parte da importância que esteve na origem, em 1513, da atribuição do Foral Manuelino, que delimitava o Concelho de Dornes à sua freguesia e à do Beco, nascendo a de Paio Mendes uns anos mais tarde. Desta terra sairiam um século mais tarde, muitos dos heróicos combatentes que por volta de 1650 se bateram nas fronteiras para assegurar a independência nacional. Do "modus vivendus" das gentes de Dornes, destacaremos a produção e comercialização da madeira de castanho, tradição que já encontramos descrita desde o século XIV e que se manteve até finais do século XIX. Também no Século XIX, a reforma de Rodrigo da Fonseca, veio extinguir o Concelho Dornes, integrando-o desde 1835, no Concelho de Ferreira do Zêzere.
Do século XIX para cá, a freguesia de Dornes tem sido um polo de atracção turística e a sala de visitas do Concelho de Ferreira do Zêzere em função das suas paisagens deslumbrantes sobre o Zêzere e também em virtude da grande carga histórica e monumental que as suas aldeias encerram. De entre os visitantes ilustres, destacaremos Alfredo Keil que em 1890, ensaiaria com a então Sociedade Filarmónica Carrilense a primeira orquestração do marcha: "A Portuguesa", sendo assim o Carril, um dos berços do actual hino nacional português.
Texto in www.jf-dornes.pt